quarta-feira, 3 de agosto de 2011

My Desired Condemnation (I)















Desde o dia em que seguraste
Minha mão pela primeira vez,
Deste me um passaporte.
Para entrar em um mundo,
Onde a felicidade se fez.

Subimos ao céu
Naquela mesma noite,
Deixando o antigo véu
Tão rápido como um açoite,
Em um caminho já passado.

A altura me fez receoso.
Tão normalmente puro,
Que permiti me sentir ansioso
Então o meu coração duro,
Quebrou-se ao ver te.
Aquele olhar quase piedoso.

Fui ao encontro do teu beijo.
Senti tua mão a me parar.
Retraí logo o meu desejo,
Para ouvir o que iria me falar.

Sua confissão tomou meu peito,
Tão inocentemente íntima
Que rir seria o maior despeito,
Uma detestável lástima.

Sentindo aquele beijo me alimentar,
O deslumbre em mim, tomou seu lugar
E sua forma ainda frágil resolveu me tocar.
Que te escolhi, ó anjo, pra me completar.

Lucas Zeni

Nenhum comentário:

Postar um comentário